Da Redação
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que em novembro virou réu por improbidade administrativa acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro durante a disputa presidencial, é exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Silvinei é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.
A exoneração, assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na edição desta terça-feira (20). O Ministério Público Federal (MPF), pediu o afastamento de Silvinei por uso indevido do cargo e aponta situações durante a campanha eleitoral em que, no entendimento dos procuradores, o diretor pediu irregularmente votos para Bolsonaro.
Em novembro o então diretor da PRF prestou depoimento à Polícia Federal e negou ter agido com motivação política.
Com informações do G1