Ex-ministro José Dirceu confiou a interlocutores que a Lava Jato o \’arruinou\’; sua consultoria, que chegou a ter entre seus clientes, a Ambev e os bilionários Carlos Slim e Ricardo Salinas, do México, perdeu seus últimos contratos após a operação; segundo a colunista Mônica Bergamo, em regime domiciliar, amigos afirmam que a depressão seria tal que o petista poderia, caso preso, no limite, aderir a um acordo de colaboração com a Justiça; na Lava Jato, Dirceu nega acusações de empresário Milton Pascowitch e entrou com pedido de habeas corpus para não ser preso por Sérgio Moro
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Em meio às notícias de que poderia ser preso na semana passada, José Dirceu diz a interlocutores que a Lava Jato o ‘arruinou’. Segundo a colunista Mônica Bergamo, ele afirma que, depois da Operação, as empresas que ainda mantinham contratos com sua consultoria decidiram interrompê-los.
A empresa de Dirceu, que chegou a ter, entre seus clientes, a Ambev e os bilionários Carlos Slim e Ricardo Salinas, do México, agora acumularia cerca de R$ 3 milhões de dívidas de impostos e bancárias.
Em prisão domiciliar pela AP 470, do chamado ‘mensalão’, ele afirmava que agora se dedica a cuidar de Maria Antonia, a filha de cinco anos.
Segundo a colunista, amigos afirmam que a depressão seria tal que o petista poderia, caso preso, no limite, aderir a um acordo de colaboração com a Justiça.
Na semana passada, os advogados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, liderados por Roberto Podval, entram com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região para que o petista não seja preso na Operação Lava Jato.
No documento, a defesa cita que, na \”iminência de sofrer constrangimento ilegal\”, pede ao tribunal que conceda \”ordem de habeas corpus, evitando-se o constrangimento ilegal e reconhecendo o direito do paciente de permanecer em liberdade\”.
José Dirceu voltou a ser mencionado na investigação depois que o empresário Milton Pascowitch firmou acordo de delação premiada. Investigadores afirmam que Pascowitch é lobista e o único elo entre Dirceu e o PT. O ex-ministro é investigado por ter recebido dinheiro de empreiteiras envolvidas na Lava Jato, por meio de contratos com sua consultoria, a JD Assessoria e Consultoria.
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