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Questionada se, em algum momento, a renúncia já lhe passou pela cabeça, presidente respondeu \”não\” em entrevista ao jornal Valor Econômico; \”Eu não saio daqui, não faço essa renúncia. Não devo nada, não fiz nada errado. E mais. Acho que a popularidade da gente é função de um processo. De fato, a minha está bem baixa hoje\”, acrescentou; Dilma Rousseff admitiu que os cerca de 7% de aprovação de seu governo a incomodam; \”Ninguém, em sã consciência, não se incomoda\”, disse; mas afirmou, otimista, que acredita \”no futuro deste país. Acredito que vamos sair dessa dificuldade\”
A presidente Dilma Rousseff rechaçou com veemência a hipótese de renunciar à presidência da República, em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico publicada nesta quinta-feira 10.
Questionada se, em algum momento, a renúncia já lhe passou pela cabeça, a presidente respondeu: \”Não. Você já pensou que nunca perguntaram isso para nenhum homem? Por que mulher renuncia?\”.
Lembrada que, apesar de não haver o questionamento, o ex-presidente Jânio Quadros renunciou, Dilma ressaltou: \”Eu não saio daqui, não faço essa renúncia. Não devo nada, não fiz nada errado. E mais. Acho que a popularidade da gente é função de um processo. De fato, a minha está bem baixa hoje\”.
A presidente admitiu que o baixo índice de popularidade (cerca de 7%) de seu governo a incomoda. \”É claro. Ninguém, em sã consciência, não se incomoda\”. Mas afirmou, otimista, que acredita \”no futuro deste país. Acredito que vamos sair dessa dificuldade\”.
Dilma explicou que o governo achou que \”primeiro, a crise não iria durar tanto e, segundo, que as economias desenvolvidas iam se recuperar mais rápido e que atingiria com menos força a China\”. Para a presidente, a forma de sair da crise econômica \”é com exportação, investimento, uma política de apoio à expansão de investimento em logística, aeroporto, porto, rodovia e ferrovia, energia elétrica\”.
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