A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que não gosta da CPMF, mas que não afasta a possibilidade de o governo precisar de novas fontes de Receita. Segundo ela, quando houver condições e maturação para que o governo mande um adendo com mais informações sobre o Orçamento, isso será feito.
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Em entrevista após evento de medalhistas do ensino técnico, Dilma fez um desagravo ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dizendo que ele não está nem desgastado, nem isolado. E comparou o governo a uma família, instituição que, segundo ela, nem sempre concorda, mas senta para debater os problemas. Ela afirmou que o governo não fugirá da responsabilidade de resolver o déficit, mas pediu união de todos para buscar uma solução.
— Nós não fugiremos às nossas responsabilidades de propor a solução ao problema. O que nós queremos, porque vivemos num país democrático, é construir essa alternativa, não transferindo a responsabilidade de ninguém porque ela sempre será nossa. Quando acharmos que a discussão maturou, que existem as condições para fazer isso, nós iremos mandar mais elementos para o Congresso — disse.
Sem querer descartar a necessidade de criação de um novo imposto, Dilma disse que, se for preciso, o governo enviará ao Congresso uma proposta..