Na hora, o narrador do jogo e o comentarista de arbitragem da Globo não falaram nada. O árbitro da partida manteve-se sutil e altaneiro. Somente os cruzeirenses apaixonados registraram nas redes sociais (ou antissociais, como querem alguns) um vídeo mostrando os gols (um anulado, outro confirmado) na final da chamada Copinha.
As cenas são idênticas: os goleiros trombam com os atacantes adversários, a bola sobra fora da área e um jogador do outro time faz o gol.
No vídeo do gol do Cruzeiro – depois que o árbitro ainda faz um gesto de que a trombada não foi nada –, a bola vai pro jogador que faz o gol. Anulado.
No caso do Corinthians, ocorre a mesma coisa: a bola sobra fora da área depois da tal trombada e o Timão – como os corintianos gostam de chamar seu clube – faz o 1 x 0 que confirmou o título para os 470 anos da Locomotiva Brasileira.
Agora pensando bem: queriam o quê, esses cabulosos revoltados?
PS. Cabuloso, que já foi um termo pejorativo, hoje virou crush; o mesmo que aconteceu com irado e monster (este último nem se deram ao trabalho de traduzir).