Muitas dietas e padrões alimentares atualmente apresentam características “low carb”, ou seja, apresentam uma restrição de carboidratos. Em 2015, um comitê de especialistas escreveu um documento para discutir os possíveis benefícios dessa estratégia para o tratamento de diabetes.
O primeiro ponto importante a ser descrito, é a definição de dieta “low carb”. Dietas que tem entre 26 e 45 % do total de calorias provenientes de carboidratos são consideradas com restrição moderada. Dietas com menos de 26% de carboidratos já são as consideradas “low carb”, com menos de 130 gramas/dia desse macronutriente. E dentro das “low carb”, temos ainda as com característica cetogênica, que apresentam entre 20 a 50g/dia de carboidrato. Essas últimas são bastante restritivas, e a maior parte das pessoas não conseguiria seguir uma dieta com essa quantidade tão baixa de carboidratos. Essas dietas tornaram-se muito populares, pois estimulam a perda de peso rápido.
Os carboidratos, tradicionalmente fazem parte da maior parte da nossa alimentação, como cereais, raízes, tubérculos, pães, massas, bolos, biscoitos, frutas e vegetais. A restrição desses grupos, leva a uma redução drástica no consumo de carboidratos. Além de ser uma estratégia difícil de ter adesão, pelo aumento do estresse, irritabilidade e dores de cabeça, a maior parte das pessoas que fazem exercícios pode ter redução na performance esportiva.
Existem benefícios pontuais associados a essa prática, tanto no controle da glicemia de pacientes diabéticos, como na redução de peso de indivíduos obesos. Porém, ainda não existe consenso sobre a segurança e indicação dessa estratégia. Muitos estudos estão sendo realizados e em breve teremos mais respostas para as questões relacionadas a dietas “low carb”.
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