José Carlos Camapum Barroso
Nesta terça-feira (24), comemora-se o Dia Nacional do Café. Uma bebida genuinamente brasileira e que caiu no gosto popular. Além de fazer parte da nossa cultura e da nossa história, o café também tem valores nutritivos. Está na mesa dos brasileiros, na bolsa de valores e de negócios, e compõe, com certeza, a nossa gastronomia tão rica.
Por falar em café, lembro que minha sogra, Odessa de Freitas, de saudosa memória, tinha uma frase lapidar sobre café. Quando eu me encontrava na cozinha, terminando de fazer um cafezinho, ela chegava mansamente e dizia: “Cheiro de café a gente escuta longe…”.
Nem precisa dizer mais nada sobre o aspecto do aroma produzido por esse produto. Quem aprecia essa bebida sabe o quanto é excitante quando seu cheiro chega ao nosso olfato.
Nesse Dia Nacional do Café, é bom relembrar que o cafezinho já foi considerado uma bebida prejudicial à saúde, durante muitos anos. Depois descobriram que não era bem assim… até virou moda dizer que, muito ao contrário, ela nos faz bem, evitando-se o excesso, claro. Os mais entendidos dizem até que o café tem propriedades nutracêuticas (nutricional e farmacêutica).
É uma das poucas paixões nacionais que conseguem disputar com o futebol. Tenho verdadeiro fascínio pelo café, embora procure tomar de forma regrada por recomendações médicas – é sempre assim, eles só nos proíbem as coisas boas.
Minha admiração pelo café, assim como pelo rádio, vem dos tempos de criança, quando ficava a ouvir programas musicais e de notícias no aparelho localizado e sintonizado na cozinha. Além do aroma das comidas, escutava-se por lá o cheiro bom de um cafezinho preparado no fogão de lenha.
Comemoremos, então, esse produto tão especial nesta data dedicada pelos brasileiros à importância que o cafezinho tem na vida de todos nós.
Minha sugestão é que seja comemorado com um pãozinho de queijo, feito na hora, bem à brasileira. O prazer será dobrado, com certeza.
(*) Editor do blog zecabarroso.blogspot.com