Para comemorar o Dia Internacional da Mulher (8 de março), o governo de Brasília preparou uma extensa programação. Organizada pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a campanha Brasília de Todas as Mulheres prevê mais de 50 ações neste mês.
De acordo com a subsecretária de Políticas para as Mulheres, Lucia Bessa, a pasta atua o ano todo para alcançar melhorias quanto à equidade de gênero e ao combate a violências, principais temas a serem debatidos em março. “Essa agenda demonstra quanto o governo se preocupa com os temas ligados à mulher. Estamos trabalhando com diversas frentes, mas prioritariamente com o atendimento à mulher vítima de violência, o empoderamento, a valorização e a igualdade”, resume Lucia.
Na programação há palestras, reuniões, encontros, audiências públicas e fóruns, entre outras atividades gratuitas, em várias regiões administrativas, todas abertas à população. Em 7 de março, por exemplo, uma audiência pública na Câmara Legislativa vai debater o feminicídio; no dia 8, em cerimônia no Palácio do Buriti, a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP) lançará um edital para projetos para beneficiar mulheres vítimas de violência; e no dia 15 será apresentado um balanço dos primeiros dias da campanha, em um programa transmitido via internet, a partir das 14 horas.
Durante o mês também ocorrerá oito encontros para capacitar os diretores de todas as regionais de ensino, sobre temas ligados à mulher. A programação completa estará no site da Secretaria Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Programação para comemorar o mês da mulher
A organização dos eventos é uma iniciativa do governo com a sociedade civil e a ONU Mulheres. As ações serão desenvolvidas em conjunto com as Secretarias de Cultura; de Educação; do Esporte, Turismo e Lazer; de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude; da Segurança Pública e da Paz Social; e de Justiça e Cidadania. Também participam da programação a Companhia do Metropolitano (Metrô), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) e o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).
Outras ações ocorrerão em parceria com a Câmara Legislativa, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, o Instituto Federal de Brasília, a Associação de Mulheres de Sobradinho II, a Agência Nacional de Águas (ANA), a Defensoria Pública do DF, o Coletivo de Mulheres com Deficiência, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e entidades privadas.
Atendimentos na rede de proteção à mulher
Parte do trabalho da Secretaria Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos é o acolhimento e a orientação às mulheres vítimas de violência doméstica. Esse atendimento é feito por meio da rede de proteção à mulher do Distrito Federal, que presta auxílio psicológico, jurídico e de resgate da cidadania por meio de nove núcleos de atendimento a famílias e aos autores de violência doméstica; da Casa Abrigo; da Casa da Mulher Brasileira; e da Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres Rurais e do Cerrado.
Segundo a pasta, nos últimos dois anos, a rede ajudou mais de 32.247 pessoas, 18.544 somente em 2016. Destas, 4.611 foram atendidas na Casa da Mulher Brasileira e 2.690, recebidas nos quatro centros especializados de atendimento à mulher (Ceam). No mesmo período, a Casa Abrigo acolheu 3.949 mulheres, e a unidade móvel levou os atendimentos para 941 cidadãos de diferentes regiões administrativas.
Além disso, os nove núcleos de atendimento a famílias e aos autores de violência doméstica deram orientações psicológicas da rede de proteção à mulher para 5.883 agressores.
Veja a programação Março de Todas as Mulheres 2017