O posto do DFTrans no térreo da Rodoviária do Plano Piloto volta a prestar apenas informações aos usuários a partir desta segunda-feira (10). Desde março, o local também oferecia atendimento a quem precisava resolver pendências relacionadas ao Passe Livre Estudantil. Segundo o DFTrans, o serviço era temporário.
\”O atendimento aos estudantes teve início devido à grande demanda de alunos que precisavam de auxílio para completar o cadastro. No início, cerca de mil pessoas eram recebidas diariamente no local. Atualmente, o número não chega a 300\”, informou o órgão.
Para demandas acerca do Passe Livre, seguem à disposição os postos Galeria dos Estados, nas unidades do Na Hora em Taguatinga, Ceilândia e no Gama e no posto do benefício na Rodoviária do Plano Piloto, na entrada da estação do Metrô.
Fraudes
Auditoria feita pelo DFTrans identificou que 1.236 cadastros do Passe Livre pertencem a pessoas que se declararam estudantes da Universidade de Brasília (UnB), mas sequer estão matriculadas na instituição. Os nomes dos alunos identificados serão publicados na internet nesta quinta-feira (6), e eles terão prazo de dez dias para se justificar.
\”Isso sugere uma inconsistência de informações que está sendo apurada. Para isso, nós estamos oportunizando ao aluno um prazo de dez dias para que ele apresente a sua justificativa. Sendo constatada uma fraude, as providências cabíveis vão ser tomadas. A intenção é criminalizar a instituição ou a pessoa física que deu vazão a essa fraude\”, diz o diretor-geral do DFTrans, Léo Cruz.
Os casos foram encontrados depois que o DFTrans pareou a lista de beneficiários do Passe Livre com os cadastros de alunos da própria UnB. O órgão, responsável por gerenciar os sistemas de ônibus e BRT, pretende fazer a mesma conferências com as 1.466 instituições de ensino – escolas e universidades – do DF.
Os casos são investigados pela Polícia Civil e, por isso, o DFTrans não pode informar quantas suspeitas de fraude foram identificadas desde o início do recadastramento, em maio. Entre as apurações, está o caso de um estudante que faz ensino à distância, mas entregou declaração dizendo que precisava dos passes porque frequentava o ensino regular. Neste cadastro, segundo o DFTrans, foi a faculdade quem deu a informação errada, e não o aluno.
Se o governo confirmar a existência da fraude, a intenção é pedir o ressarcimento de todas as passagens que foram usadas indevidamente no período. A depender do caso, esse processo pode ser direcionado ao estudante ou à instituição de ensino.
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