A inflação do DF, medida pelo IPCA, subiu 0,35% em fevereiro, depois de registrar queda de -0,12% em janeiro, segundo o IBGE. Foi o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016 (-0,69%). A taxa brasiliense ficou acima do índice nacional (0,25%). No acumulado do ano, registrou 0,22% e 4,12% em 12 meses.
O maior impacto no índice do mês (0,32%) veio do grupo Educação, que registrou a maior variação (4,20%) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A alta é resultado dos reajustes habitualmente praticados no começo do ano letivo, especialmente os cursos regulares (5,05%).
Outros quatro grupos também apresentaram alta. Destaque para Saúde e cuidados pessoais (0,84%) – higiene pessoal subiu 2,07%. É provável que em março esse grupo apresente nova importante elevação decorrente da alta de preços de alguns itens de combate a Corona Vírus, como álcool gel, luvas e máscaras cirúrgicas.
Quedas de preços – No lado das quedas, a contribuição negativa mais intensa veio do grupo Habitação (–0,79%). Destaque para a energia elétrica residencial (–3,07%). A maior queda mensal ficou com o grupo Vestuário (–1,03%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.