Durante as oito primeiras semanas deste ano, em todo o Distrito Federal, foram registrados 430 casos prováveis de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Do total de infectados, 347 eram residentes do DF e 83 de outras unidades da Federação.
Em comparação com 2016 houve redução considerável, já que no mesmo período haviam sido anotados 7.556 registros, 6.675 dos quais em moradores locais. Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 9, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (2).
Juntas, dez regiões administrativas concentram 75% das notificações, o que equivale a 259 registros. Destes, 39 ocorreram no Gama, 38 em São Sebastião, 36 em Planaltina, 31 em Santa Maria, 22 em Samambaia, 20 em Taguatinga, 19 em Ceilândia, 19 em Sobradinho, 19 em Sobradinho II e 16 em Vicente Pires.
Neste período, não foram registrados casos graves nem mortes por dengue em residentes do DF. No mesmo intervalo do ano passado, foram 14 infecções graves e nove óbitos.
Febre chikungunya e zika vírus
Brasília registrou 33 casos prováveis da febre chikungunya, sendo 24 em pessoas do DF e nove de outros locais no mesmo período. As ocorrências se distribuíram pelas regiões de Santa Maria (4), Gama (3), Taguatinga (3), Samambaia (3), Ceilândia (2), Lago Norte (2), Paranoá (2), Guará (1), Itapoã (1), São Sebastião (1), Sobradinho (1) e Vicente Pires (1).
Quanto às infecções pelo zika vírus, foram anotados 25 registros prováveis da doença na forma aguda. Desses, 17 eram moradores da capital e oito, procedentes de outras partes do País. As ocorrências locais foram em Vicente Pires (3), Samambaia (2), Santa Maria (2), Guará (2), Gama (2), Águas Claras (1), Asa Sul (1), Lago Sul (1), Paranoá (1), São Sebastião (1) e Taguatinga (1).
Há apenas um caso confirmado de infecção aguda pelo vírus zika em gestante, até o momento.
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