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Cidades

“DF precisa de menos concreto e mais saúde”

  • Redação
  • 13/06/2025
  • 07:00

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Foto: Matheus Savite/BSB Capital

Orlando Pontes e Tácido Rodrigues

Pré-candidato a governador em 2026, o ex-deputado distrital e federal Geraldo Magela (PT) defende, nesta entrevista ao Brasília Capital, “um projeto de esquerda que inclua aqueles que pensam diferente”. “O PT não pode ter ideologia única e achar que tudo o que pensa tem que ser aplicado. Defendo o diálogo com os evangélicos e com o centro econômico e político”.

No DF, Magela quer “menos concreto e mais saúde”. Em nível nacional, vê Geraldo Alckmin (PSB) como vice ideal para a reeleição de Lula, que, segundo ele, “precisa de mais quatro anos para consolidar o Brasil como o país que coloca a superação das desigualdades sociais em primeiro lugar”.

O sr. defende a tese Lula no Planalto, PT no Buriti. Ou seria Magela no Buriti? – Sem dúvida, eu tenho a pretensão de colocar o meu nome à disposição do PT. Já fui candidato a governador em 2002. Em 2022, tentei disputar a indicação interna, mas infelizmente não tivemos êxito. Agora, eu quero ser o candidato para ser o próximo governador do DF. O PT tem totais condições de vencer esta disputa.

Partidos aliados ao PT têm pré-candidatos: o PSB, com Ricardo Cappelli, e o PV, com Leandro Grass. Há um racha na esquerda? – No DF, o PT tem um eleitorado muito cativo, muito fiel, que gira em torno de 25%. Eu creio que o PT, com este volume de intenção de votos, tem que ter candidato a governador. Nós sabemos que quando o partido tem uma gama de intenção de votos, tem grandes chances de chegar ao segundo turno. Na eleição passada, nós tivemos cerca de 15 mil votos dados à legenda 13 aqui no Distrito Federal. Isso quer dizer que se o candidato fosse do PT, teria ido para o segundo turno. O Leandro Grass e o Cappelli podem compor conosco no primeiro ou no segundo turno. Não vejo conflito.

Por que o sr. acredita ser o mais preparado para ser governador do DF? – Em 2026, o eleitor vai cobrar muito experiência e capacidade dos candidatos. O eleitor está cansado de escolher quem não sabe administrar. Eu tenho experiência, eu sei administrar, e já provei isso. Tenho as credenciais para ser o próximo candidato e, naturalmente, o próximo governador.

Quais seriam as suas prioridades como governador? – Menos concreto, mais saúde. Não podemos ver o governador trocar todo o asfalto da Estrutural e deixar os hospitais sem médicos. Ninguém é contra obras, mas elas têm que atender ao interesse da população. Eu teria muito mais preocupação em colocar mais médicos, remédios e profissionais de saúde, nos hospitais e nas UPAs, do que tirar asfalto para colocar concreto.

O sr. acabaria com o Iges (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde)? – Eu reformaria o Iges, uma experiência desastrada, que não deu certo. Precisamos valorizar os profissionais de saúde. Já tivemos médicos, enfermeiros e técnicos ganhando muito bem. Pena que, atualmente, estamos em uma das piores médias salariais do Brasil. Não tem como fazer saúde se não tiver valorização dos profissionais. Quando eu for governador, toda semana vou visitar um hospital, sem marcar dia, para saber como é que está. Não para falar com os profissionais, mas para falar com os usuários e ver de perto se as coisas estão funcionando como acho que devem funcionar.

Faria algo diferente na educação? – Primeiro, acredito que a sociedade só avança se tiver uma educação de boa qualidade. E isso só ocorre se os profissionais forem respeitados e valorizados. Assumo o compromisso de nunca suspender negociação com o sindicato, seja em período de paz ou em período de greve. Vamos dizer para o sindicato o mesmo que diremos para a categoria: vamos dar tudo o que for possível para melhorar a educação.

Reeleger Lula é prioridade? – Claro. O presidente Lula pacificou o Brasil. Hoje, não somos mais o país das intrigas e das disputas menores. Ele colocou as pessoas mais pobres como prioridade no orçamento federal. Lula também recolocou o Brasil em um cenário de destaque internacionalmente. É por isso que ele precisa continuar mais quatro anos, para consolidar este projeto de fazer o Brasil um país que coloque a superação das desigualdades sociais em primeiro lugar. E que faça com que a democracia seja o nosso maior valor.

Mas os principais agentes do mercado financeiro têm predileção pela candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O poder econômico pode falar mais alto? – Eu tenho muito mais temor das redes sociais, das big techs, do que da Faria Lima. O empresariado é, em sua maioria, de direita. Mas tem interesses nacionais. O que me preocupa é que há uma articulação internacional para que as big techs influenciem nas eleições. Isso não pode ser tolerado. O Tarcísio não vai ser candidato. A direita não terá candidato competitivo. Lula vai estar melhor do que está hoje e o bolsonarismo vai estar pior. Na minha avaliação, Lula será reeleito.

Para isso, o PT e a esquerda devem adaptar o discurso para atrair o eleitorado de centro… – Sem dúvidas. O PT precisa compreender que é necessário dialogar com o centro. Defendo que façamos um diálogo muito direto com os setores religiosos, especialmente os evangélicos, e com os micro e pequenos empresários. Precisamos ter um projeto de esquerda, mas dialogando e incluindo o centro econômico, o centro político e aqueles que pensam diferente de nós. O PT não pode ter ideologia única e achar que tudo o que pensa é o que tem que ser aplicado. O diálogo com quem pensa diferente é fundamental.

O vice de Lula em 2026, ao que tudo indica, será Geraldo Alckmin (PSB). Na sua eventual chapa ao Buriti, já tem possíveis nomes? – Eu acho que o Alckmin é o vice-presidente ideal para o Lula. Ele é de São Paulo, representa um setor mais conservador da Igreja Católica e tem interlocução com segmentos empresariais. Na minha avaliação, no plano nacional, não tem que mudar. Aqui no DF, ainda não há como falar em nomes, mas certamente o primeiro movimento que temos que fazer é buscar o maior número de partidos de centro-esquerda e ampliar aos demais espectros. Esse é um processo natural muito importante para governar.

Como enfrentar Michelle Bolsonaro (PL) e Ibaneis Rocha (MDB), que hoje despontam como favoritos ao Senado? – Acho que a eleição no DF começa a polarizar ou não pela candidatura ao governo. Quando o PT tem um candidato forte para governador, ele ajuda a puxar a eleição para o Senado e para deputados federais e distritais. Temos condições de conquistar pelo menos uma das duas cadeiras no ano que vem. Tenho visto pesquisas que apontam X ou Y à frente. Mas a verdade é que não é possível falar sobre nomes. A um ano e meio da eleição, pesquisa nada mais é do que índice de lembrança. Na eleição anterior, ninguém achava que a Flávia Peres (ex-Arruda) perderia a eleição. E perdeu.

Como pretende enfrentar a vice-governadora Celina Leão, que terá a máquina na mão? – Com propostas muito claras. Só assim se ganha da máquina. Eu enfrentei Joaquim Roriz, que estava indo para a reeleição e tinha um conjunto de obras muito forte. Ele espalhou uma notícia que eu ia acabar com o Pão e Leite. Em resposta, eu ia para a rua e dizia: “Se o povo precisa de leite e pão, eu vou dar leite, pão e Nescau”. Ou seja, fui dialogar no campo deles. E é isso que vamos fazer agora. Sobre a Celina, se eu puder escolher, quero disputar o segundo turno contra ela.

Qual mensagem deixa para os eleitores do DF e para a militância do PT? – Antes de tudo, quero dizer que o DF não pode ter um governador que seja oposição ao presidente da República. Eu quero ser um governador alinhado e aliado ao presidente Lula, um governador que vai trazer benefícios para o DF. À militância do PT, digo que se o partido me der a oportunidade de ser novamente candidato a governador, podem ter certeza de que eu vou ganhar a eleição. Mas não por causa de mim. Eu tenho história, tenho currículo, tenho experiência e sei administrar. Mas, acima disso, eu tenho a militância do PT, coisa que nenhuma outra sigla tem. Juntos, estaremos no segundo turno e ganharemos a eleição.

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