Até o fim deste mês, 10 novas estações do sistema de bicicletas compartilhadas, o Bike Brasília, serão implantadas no Plano Piloto. São 100 bicicletas a mais, desta vez nas quadras: CLN 202, 204, 406, nas EQN 104/105, 305/306, na SQN 205, nas EQS 204/205, 303/304, na SQS 305, e no Fashion Mall.
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O sistema completou um ano na capital com 30 terminais, um total de 300 bicicletas, espalhados pelas asas Sul e Norte, Eixo Monumental e Esplanada dos Ministérios. Nesse período, 93.725 pessoas se cadastraram no sistema e fizeram 260.485 viagens. Isso significa menos carro nas ruas, menos poluição: 93 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixaram de ser liberados na atmosfera.
Para manter as chamadas laranjinhas funcionando são gastos R$100 mil por mês, incluindo os custos de manutenção e os de perda por depredação e roubo. De acordo com a gerência operacional do Bike Brasília, nesse primeiro ano foram roubadas cinco bicicletas.
O gerente de acessibilidade e transporte cicloviário da Secretaria de Mobilidade, Ronaldo Alves, explicou que o governo espera maior suporte das empresas patrocinadoras para expandir o Bike Brasília em outras regiões administrativas. “Ceilândia, Samambaia e Taguatinga necessitam de estações, ainda mais porque o sistema pode ser integrado ao Metrô”.
O serviço funciona todos os dias da semana, das 6 horas às 23h59. Para usá-lo, é preciso preencher um cadastro pela internet, ou no celular, e pagar uma taxa anual de R$10. A bicicleta pode ser usada por uma hora e, para destravá-la, o ciclista deve acessar o aplicativo ou ligar para o telefone 4003-9846. As estações do Bike Brasília funcionam por meio de energia solar e são interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 3G, permitindo que estejam conectadas com a central de controle 24 horas.
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