A desastrada gestão Agnelo Queiroz, que sequer disputou o segundo turno das eleições do ano passado, deixou a sensação de que nada poderia ser pior para Brasília do que o PT. Mas os primeiros dez meses de Rodrigo Rollemberg (PSB) no palácio do Buriti mostraram que não é bem assim.
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… ressuscitam o PT
A inércia do governo levou a cidade ao caos. O maior reflexo são as greves de servidores de todas as áreas, deixando a população sem serviços essenciais. Diante desse cenário, o PT voltou a fazer o que mais sabe: oposição. E, com o apoio de sindicatos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), renasce das cinzas.
Quem bate mais?
Internamente, surgem disputas de filiados querendo liderar os ataques a Rollemberg. Já entenderam que este será o caminho mais curto para se cacifar visando as eleições de 2018, tanto nas disputas proporcionais (deputados distritais e federais) como nas majoritárias (senador, governador e vice). A certeza é uma só: crescerá mais quem bater mais no governo.
Combustível à vontade
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Em nota distribuída na terça-feira (24) o PT manifestou “irrestrito apoio” à greve dos servidores públicos e atacou Rollemberg. “Há recursos para atender os pleitos dos trabalhadores, mas o governador insiste na tática mentirosa e caluniosa de jogar a culpa na gestão anterior, para, assim, justificar o seu viés neoliberal, caracterizado pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV) e pela privatização de serviços públicos”. E finaliza: “o PT repudia veementemente os ataques do governo às organizações sindicais e aos servidores. É imprescindível que o GDF cumpra os acordos e respeite os direitos dos trabalhadores”.