O ômega-3 é um tipo de ácido graxo poli-insaturado encontrado em alimentos como os peixes gordurosos (salmão, sardinha, cavala) e sem ementes de linhaça e chia. Existem diferentes formas de ômega-3, mas os mais estudados são o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA).
Ele tem sido associado a vários benefícios para a saúde, incluindo a redução da inflamação no corpo. A inflamação é uma resposta natural do organismo a lesões ou infecções.
No entanto, a inflamação crônica de baixo grau tem sido associada a várias doenças. Entre elas, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, obesidade e algumas condições autoimunes.
O ômega-3 tem efeitos anti-inflamatórios devido à sua interação com o sistema imunológico e a regulação de substâncias inflamatórias no corpo. Aqui estão algumas das maneiras pelas quais o ômega-3 pode auxiliar na redução da inflamação:
– Produção de mediadores inflamatórios, reduzindo a formação desses mediadores e promovendo a produção de moléculas anti-inflamatórias;
– Modulação do sistema imunológico;
– Equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6, pois a proporção adequada entre os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 é importante para a regulação da inflamação.
A dieta moderna tende a ser rica em ômega-6, que é encontrado em óleos vegetais, como óleo de milho e óleo de soja. Um desequilíbrio excessivo entre ômega-3 e ômega-6 pode promover a inflamação.
O ômega-3 pode ajudar a equilibrar essa relação, reduzindo os efeitos inflamatórios dos ômega-6. É importante ressaltar que, embora o ômega-3 possa ser benéfico na redução da inflamação, ele não é uma cura para doenças inflamatórias e não substitui o tratamento médico adequado.
A inclusão de alimentos ricos em ômega-3 na dieta ou a suplementação deve ser feita com acompanhamento de um nutricionista, e deve levar em consideração as necessidades individuais de cada indivído.
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