A infelicidade leva a pessoa ao desgosto de viver. A pessoa infeliz torna-se despeitada e passa a desejar mal aos outros e a odiar seus êxitos, sentindo prazer em comentar a miséria alheia. Quem valoriza o que falta, as chatices da vida, os traumas, as mágoas e não sente gratidão pelo que tem e teve, poderá perder a vontade de viver. Saia dessa!
Você ficou infeliz porque está preso aos dramas do passado, ao que falta, às humilhações que passou, pela não aceitação do corpo e da família e só olha para o que falta? Acorde! Se você está sempre vendo defeitos nas pessoas e pondo gosto ruim em tudo, você está infeliz!
A felicidade virá quando você fizer os outros felizes. “Falta a você o bem feito aos outros”, ensinou Chico Xavier para um jovem triste. Aprenda com Emmanuel: “A felicidade é talvez a única dádiva que você pode ofertar sem tê-la”.
Como? Você não pode pagar uma comida para alguém, dar uma esmola e dizer palavras de ânimo para o mendigo? Elogiar a roupa, o corte de cabelo, o brinco de alguém? Pagar a mais pela balinha do garoto pobre no sinal? Ligar para alguém dando uma boa notícia? Para o amigo em dificuldade, visitá-lo? Ajudá-lo ou pelo menos se solidarizar sem esperar retribuição? É assim que você sairá da infelicidade!
A felicidade vem também do crescimento pessoal, do dever bem cumprido, do conhecimento das leis de Deus, de uma vida de utilidade, de uma postura de caridade, que é o amor em ação. “Sempre que você ama, fica alegre. A alegria é uma função do amor. Portanto, torne-se cada vez mais amoroso para que possa se tornar mais alegre”.
“Mesmo estando numa prisão, você será capaz de transformá-la num templo. Por outro lado, mesmo um templo, transforma-se numa prisão se não houver amor, caridade”. Ame, e tudo o você fizer estará certo, ensinou Santo Agostinho.
Aprenda com André Luís: O dever bem cumprido é excelente travesseiro para a noite.