Pode ser paranoia. Mas, sempre que ouço falar em vírus, me dá um calafrio difícil de controlar. Apenas medo injustificado? A verdade, porém, e que ele insiste em ficar me cutucando.
Talvez a razão seja o pânico de quem teve amigos, parentes, conhecidos e desconhecidos de mesa de bar desaparecerem de uma hora pra outra no meio de um alarmante número de 700 mil mortos. (Falo dos tempos da covid – que ainda caminha por aí – e da cloroquina.)
E o medo é exatamente este: ficarmos reféns dos que acham que vacina é coisa pra inocular chips chineses que nos farão comunistas de carteirinha.
Seja como for, fico com a paranoia.
E pra ficar só no sarampo, que precisa ser combatido com a vacina tríplice (sarampo, rubéola e caxumba): quem nos garante que os terraplanistas vacinarão suas crianças? (Os governos estão tentando fazer a sua parte, como bem lembrou este Brasília Capital. Mas, e os cidadãos?)
Nem vou falar da dengue.