Em alguns gabinetes de deputados distritais e federais que não se reelegeram o clima é de fim de feira. Várias excelências haviam recheado as equipes com funcionários recebendo pequenos salários. Desta forma, aumentaram a “base eleitoral”.
Passado o 7 de outubro, muitos desses servidores comissionados começaram a ser exonerados. Alguns desconfiam que os chefes estão buscando uma forma de pagar dívidas de campanha com a devolução de parte dos salários de pessoas de confiança que foram promovidas para remunerações mais altas.
Ao Brasília Capital, um servidor, pedindo para não ser identificado, disse que a denúncia pode ser rastreada pelo Diário Oficial da Câmara. “Basta acompanhar as exonerações e nomeações publicadas”, sugere.
Caso a prática seja comprovada, pode render processo contra a autoridade e o trabalhador que se prestar ao papel de receber pagamento das Casas legislativas para devolver ao deputado que o nomeou.