Os três deputados do Distrito Federal com assento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara votaram a favor do presidente Michel Temer (PMDB). Ronaldo Fonseca (PROS), Rogério Rosso (PSD) e Laerte Bessa (PR) se posicionaram contra o relatório que recomendava a aceitação da denúncia por corrupção passiva. Ao todo, foram 40 votos contra, 25 a favor e uma abstenção.
Veja como os deputados votaram
Pelo Twitter, Ronaldo Fonseca justificou que votou contra a denúncia “por ser juridicamente inepta, e no juízo político faz impossível eleições diretas, o que defendo….”. Para o parlamentar, “180 dias de afastamento do presidente destrói toda possibilidade de eleições diretas,apenas um remendo que prejudicará a Nação”. E ainda atacou a oposição: \”Os deputados que querem que Temer seja afastado e julgado são contra a sentença criminal que condenou um ex-presidente\”, referindo-se à sentença do juiz Sérgio Moro contra Luiz Inácio Lula da Silva.
Laerte Bessa é da tropa de choque de Temer, assim como foi do grupo de apoio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba pela Operação Lava Jato. Bessa substituiu Jorginho Melo (PR-SC), que não era voto certo a favor de Temer. “A denúncia é vazia. Não prova nada contra o presidente da República”, afirmou ao Brasília Capital.
Já Rogério Rosso justificou que seguiu a orientação de seu partido, o PSD. \”Independentemente da orientação do voto de bancada pelo partido, a denúncia foi bem feita pelo procurador, mas o relatório está fraco\”, disse.}