O Deputado Federal Capitão Augusto (PR-SP) apresentou um projeto de lei que considera rodeios e outras atividades envolvendo exploração animal patrimônios imateriais em todo território nacional. O projeto inclui ainda montarias, provas de laço, apartação, bulldog, provas de rédeas, provas dos Três Tambores, Team Penning e Work Penning, vaquejada, paleteadas e outras provas consideradas “típicas”. Entraria também no PL a Festa do Peão de Barretos, em São Paulo.
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De acordo com a Associação Nacional do Direito dos Animais, o \”PL representa um grande retrocesso. Vai de encontro à tendência mundial de abolir práticas cruéis e exploratórias segue em tramitação na Câmara\”. A Associação afirma ainda que \”rodeios, vaquejadas e afins são atividades que infligem aos animais grande dor e estresse\”.
O deputado justifica que \”rodeio é uma atividade que provém de atividades de trabalho das fazendas e o que é praticado na zona rural foi transportado para as arenas, transformado em esporte e por consequência passou a ter regras, nas quais o bem estar animal é prioridade máxima\”.
O site Vote na Web criou uma votação informal sobre o projeto de lei que considera o rodeio como patrimônio material brasileiro, até o momento, 66% dos votantes se mostra favorável à atividade. Porém, nos comentários, o clima é de indignação em relação à proposta. “Quem é favorável a rodeios e afins deveria se dispor a ficar no lugar de touros e cavalos. Fique de quatro, deixem alguém montar em suas costas, apertar suas bolas e enfiar as esporas em você. Aí sim será um esporte admirável, em que todos os participantes concordam em praticá-lo e em que nenhum animal é forçado a fazer o que não quer”, comenta um internauta.
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