Por considerar que o decreto de emergência econômica do presidente Nicolás Maduro é um modelo fracassado e não resolverá a grave crise econômica, nesta sexta feira, 22) o Parlamento venezuelano rejeitou a proposta. De acordo com a agência France Press o resultado da votação nominal foi de 107 contra 53, o que selou a rejeição ao decreto.
O deputado José Guerra, que é da oposição e presidente da comissão legislativa que analisou o decreto, recomendou a rejeição e afirmou: \”Negamos o decreto, porque é mais do mesmo“. A comissão considerou que a causa do problema é um modelo econômico fracassado.
Por outro lado, o deputado Diosdado Cabello, número dois do chavismo, afirmou \”Nos vemos no TSJ (…) Sim ao decreto\”. A agência Associated Press informou que o chefe da bancada opositora, Julio Borges disse que a oposição continua disposta a conversar com o governo sobre como enfrentar a crise discutindo uma \”mudança total da economia\”.
Maduro havia decretado o estado de emergência econômica por 60 dias. O objetivo era atender as áreas de alimentação, educação, habitação e saúde. Também propunha promover acordos com o setor privado para estimular a produção numa transição do modelo dependente do petróleo para um produtivo. Entretanto, o novo decreto lhe dava novos poderes o que também foi vetado pelo Parlamento