O ex-jogador da Seleção Brasileira, Daniel Alves foi condenado pela justiça espanhola a quatro anos e seis meses de prisão. O julgamento durou três dias, e ouviu 28 testemunhas de defesa e acusação reconheceu que o jogador estuprou a jovem espanhola, mas definiu por uma pena menor do que pediam a promotoria e a defesa da mulher violentada. A primeira pediu nove anos de cadeia e os advogados da vítima queriam 12 anos.
Daniel Alves conseguiu uma pena menor porque sua defesa no início do julgamento fez um depósito judicial de EU $150 mil, o equivalente a 800 mil reais para indenizar a vítima. A justiça entendeu que esta ação demonstrou que Daniel Alves de alguma forma tinha interesse em reparar o dano praticado contra a mulher.
Quatro versões – Desde quando surgiu a denúncia, o jogador narrou quatro versões diferentes. Na primeira dada a uma rádio, o jogador falou que não conhecia a mulher, na segunda, na delegacia afirmou que ela tinha praticado sexo oral consentido, na terceira, quando a polícia já tinha encontrado vestígios de semen do jogador no corpo da vítima, ele confirmou que havia penetrado a vagina da mulher, mas com seu consentimento e na última durante o julgamento afirmou que estava tão embriagado que não lembrava o que tinha acontecido.
Ele justificou as primeiras versões como uma forma de tentar preservar o seu casamento com a modelo Joana Sanz que pediu divórcio ao jogador.
A justiça espanhola considerou que o jogador agrediu a mulher jogando-a no chão do banheiro e fazendo sexo forçado com penetração vaginal sem o consentimento da autora da causa. Pela violência aplicada, Daniel também terá que pagar uma indenização em forma de multa de EU 150 por dia durante dois meses.