Sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília), Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), Movimento Camponês, Movimento dos Trabalhadores Desempregados realizarão na quarta-feira (25) um ato em defesa da Petrobras. A mobilização está marcada para as 13h, em frente à sede da empresa, no Setor de Autarquias Norte.
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A atividade em Brasília dará continuidade ao ato previsto para a véspera, no Rio de Janeiro, em frente à Associação Brasileira de Imprensa – ABI, onde será lançado o Manifesto em Defesa da Petrobras e do Brasil, com a presença de movimentos sociais, sindicais, artistas e intelectuais.
“A classe trabalhadora e a sociedade em geral têm que se preparar para defender não só a Petrobras, mas outros patrimônios públicos do país, como, por exemplo, a Caixa Econômica. Isso independente do governo que esteja no comando”, afirma o dirigente da CUT Brasília e da CUT Nacional, Roberto Miguel, referindo-se ao anúncio do governo federal de que irá abrir o capital da CEF.
Os movimentos em defesa da Petrobras são respostas às ações que investigam corrupção na empresa, mas que têm como objetivo central a desmoralização da Petrobras. “A Petrobras tem sido alvo de um bombardeio de notícias sem a adequada verificação, muitas vezes falsas, com impacto sobre seus negócios, sua credibilidade e sua cotação em bolsa. É um ataque sistemático que, em vez de esclarecer, lança indiscriminadamente suspeitas sobre a empresa, seus contratos e seus 86 mil funcionários”.
Diretor da CUT-Brasília, Julimar Roberto afirma que “a ação institucional contra a corrupção tem firme apoio da sociedade, na expectativa de esclarecimento dos fatos e rigorosa punição dos culpados”. Mas, segundo ele, por trás dessas acusações, existe a intenção de alguns segmentos de privatizar a empresa, o que não é admitido pelos movimentos sindicais e sociais.