Participaram nesta quinta-feira (22) do primeiro dia da Cúpula de Líderes sobre o Clima, lideranças de mais de 40 países, dentre eles estão o primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, os dirigentes da Rússia e China, Vladmir Putin e Xi Jinping, como também líderes dos países mais afetados pelas mudanças climáticas, que são: Jamaica, Quênia e Bangladesh. O encontro foi organizado pelo governo dos Estados Unidos.
Um dos convidados para falar sobre o combate às mudanças climáticas por meio de uma reunião virtual foi o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, a reunião ocorre na quinta e na sexta-feira (23). O objetivo da cúpula procura reunir nações a instituírem compromissos mais aprimorados e eficientes no combate às emissões de gás carbono, desta forma impedindo que a temperatura média global sobreleve 1,5° C acima dos níveis pré-industrais, mantendo a meta então estabelecida pelo Acordo de Paris.
O governo Joe Biden realizou a cúpula como um dos esforços para recuperar a imagem do país, cumprindo promessas de campanha, na tentativa de recuperar os estragos após o desastroso governo de Donald Trump, que causou grande impacto para o clima.
Assim que o democrata assumiu o primeiro dia na casa Branca, revogou o Acordo de Paris, antes encerrado pelo governo Trump, desse modo o país voltou a integrar o tratado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. A Cúpula de Lideres sobre o Clima é considerada o marco da volta dos EUA nas discussões climáticas global, já que a nação é responsável hoje por cerca de 15% das emissões.
A expectativa dos EUA é de reduzir em 50% as emissões do país até o fim de 2030, isso faz com que retorne ao mesmo nível de emissão registrados em 2005.
O brasil sempre teve uma participação ativa nos debates ambientais e sediou em 1992 a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente – a ECO-92. No entanto desde que o governo Bolsonaro assumiu, o país vem recebendo criticas de outros governos, em especial dos europeus.
Durante a reunião o presidente Jair Bolsonaro discursou apresentando a promessa de que o país irá neutralizar as emissões em 50% até 2050, “Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior. Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data”, afirma o presidente.
Joe Biden afirmou durante a reunião que os próximos anos serão decisivos para combater às mudanças climáticas.