Há muitos anos sabemos da importância do intestino para a saúde, visto que ele apresenta um papel modulador para o nosso sistema imunológico e é a principal barreira contra patógenos externos ao nosso corpo. Nos últimos anos, muitas publicações científicas sobre as bactérias que habitam nosso corpo, especialmente as intestinais, têm mostrado que nós vivemos em uma relação de simbiose com elas. Nós temos mais bactérias no nosso corpo do que células!
Os nossos alimentos também nutrem esses microorganismos, e quando comemos alimentos nutricionalmente desequilibrados, ultraprocessados, com aditivos químicos, especialmente adoçantes artificiais e emulsificantes, nós mudamos todo o perfil da nossa microbiota (flora intestinal). Essa mudança reduz a quantidade e a diversidade de bactérias boas, e muitas vezes no lugar delas, bactérias ruins ocupam seus lugares. Esse quadro é muitas vezes chamado de disbiose. As consequências são diversas e estão ligadas diretamente à saúde do intestino, com maior sensibilidade a determinados alimentos ou nutrientes (como leite e glúten), acúmulo de gordura corporal, resistência à insulina, intoxicação do fígado, e até alterações no sistema nervoso central, como depressão e ansiedade.
Começamos a perceber que todas as alterações que envolvem as doenças que mais matam a sociedade moderna estão relacionadas também com esse perfil das bactérias intestinais. Muito conhecimento ainda precisa ser gerado para algumas afirmações, mas uma coisa é certa: se você cuidar das suas bactérias, elas também cuidarão de você!
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