As investigações sobre as causas do acidente de avião em Cuba, em que 110 pessoas morreram, devem levar um ano. Já a identificação das vítimas deve ser concluída em um mês.
O Instituto de Medicina Legal informou que foram identificados 33 mortos. Apenas três mulheres sobreviveram e estão em estado grave.
O ministro de Transporte de Cuba, Adel Yzquierdo, afirmou o bom estado da caixa-preta, que guarda a troca de comunicação da aeronave, do Boeing-737-200 da companhia mexicana Damojh arrendada pela Cubana de Aviação, deve ajudar nas investigações. Ele disse que a comissão encarregada de investigar as causas da tragédia segue os protocolos internacionais. Dois especialistas da aeronáutica do México também participam das investigações.
Autoridades cubanas informaram que o governo de Cuba aceita a colaboração de especialistas estrangeiros para as investigações.
À bordo da aeronave, que fazia a rota Havana-Holguín, estavam 113 pessoas, das quais 102 cubanos, seis tripulantes mexicanos, dois turistas argentinos e uma mexicana, e duas saarauís residentes na ilha caribenha. Havia ainda um bebê, de dois anos, e quatro crianças cujas idades não foram divulgadas.
As três mulheres sobreviventes estão em estado crítico extremo e com prognóstico sigiloso, no Hospital Universitário General Calixto García, de Havana.