Cristiano Ronaldo foi anunciado pela Fifa nesta segunda-feira como o melhor jogador do mundo de 2016, conquistando o prêmio pela quarta vez. O jogador do Real Madrid teve 34,54% dos votos e venceu a disputa contra Messi (26,42%), do Barcelona, e Griezmann (7,53%), do Atlético de Madrid. Um ano incrível para o craque português, que conquistou a Eurocopa por Portugal, e a Champions League e o Mundial de Clubes com o Real Madrid. Individualmente, também levou a Bola de Ouro da revista “France Football”. Vale lembrar que a publicação francesa e a Fifa encerraram parceria que acontecia desde 2010, que unificava os prêmios.
O ano de 2016, que consagrou Cristiano Ronaldo como o melhor do mundo, começou de forma conturbada no Real Madrid. Logo na primeira semana de janeiro o técnico Rafa Benítez, com quem CR7 não teve uma boa relação, acabou demitido e deu lugar a Zidane. E Messi levava o prêmio de melhor do mundo de 2015, aumentando a pressão sobre o craque do Real. Ídolo como jogador, o francês fez o time madrilenho encaixar e voltar a brilhar. Individualmente, o craque português começou a se destacar e fazer jogos incríveis, além de coletivamente ser fundamental para a equipe dar a volta por cima.
Na sequência do ano, vitórias importantes do Real Madrid, como a virada por 2 a 1 sobre o Barcelona no Camp Nou, pelo Espanhol. O gol da vitória foi de Cristiano Ronaldo. E na Champions, recuperação incrível sobre o Wolfsburg nas quartas e final, após derrota por 2 a 0 na partida de ida. No Santiago Bernabéu, na volta, 3 a 0 com hat-trick de Cristiano. Vaga garantida na semifinal, além do rival Barcelona eliminado. A histórica vitória sobre os alemães na Liga acabou sendo o combustível para a reta final da temporada, que terminou com o 11º título dos galácticos na competição.
Com o término da temporada dos clubes, o ano de 2016 seguiu com as competições continentais de seleções. Portugal não entrou como favorito na Eurocopa, que foi disputada na França. Não começou bem, teve dificuldades para avançar às oitavas de final depois de três empates na fase de grupos. Em três jogos, Cristiano Ronaldo marcou dois gols e foi fundamental para a seleção portuguesa seguir viva na Euro.
Na sequência, os portugueses passaram por Croácia, Polônia, País de Gales (CR7 marcou na vitória por 2 a 1) e chegou na final contra os franceses. CR7 deixou a decisão machucado, ainda no primeiro tempo. \”Jogou\” do banco de reservas, gritou, orientou, incentivou seus companheiros e viu Éder fazer o gol do título. Capitão, levantou a taça da maior conquista da história portuguesa.
Voltou das férias ainda mais ídolo depois dos títulos da Champions e da Euro. Comanda o Real Madrid na brilhante campanha até aqui do Campeonato Espanhol, no qual a equipe lidera com 40 pontos, quatro a mais do que o Sevilla, e cinco a mais do que o Barcelona.
Para fechar 2016, ganhou a Bola de Ouro da revista “France Football” e conquistou o Mundial de Clubes com o Real Madrid no Japão. Na decisão contra o Kashima Antlers fez três gols na vitória por 4 a 2 e foi eleito o nome do jogo. Foi também artilheiro da competição com quatro gols e levou o prêmio de melhor do torneio.
A grande polêmica do dia na Suíça foi a ausência de Messi, que concorria com Cristiano Ronaldo ao prêmio de melhor do mundo, e dos outros jogadores do Barcelona que foram nomeados para a seleção do ano. De acordo com nota oficial do clube catalão, a ausência aconteceu por conta da partida desta quarta-feira pela Copa do Rei, contra o Athletic Bilbao. CR7 evitou colocar mais lenha na fogueira, e lamentou pela ausência dos catalães.
– Gostaria que Messi e os outros jogadores do Barcelona estivessem aqui, mas eles têm um jogo da Copa (do Rei) na quarta. Entendemos perfeitamente – afirmou o astro português.
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