Fernando Pinto
A julgar pela frequência do noticiário, a praga da pedofilia continua se alastrando que nem erva daninha, principalmente no solo fértil da religião cristã, com maior assiduidade na Igreja Católica Apostólica Romana; extensiva com menor frequência aos pastores evangélicos. Na primeira, incluem-se, hierarquicamente, de padres a Arcebispos e até mesmo Cardeais, estes últimos considerados príncipes do Vaticano –, que estão sendo expulsos de suas Arquidioceses pelo Papa Francisco, que não perdoa os sacerdotes tarados. E, diga-se de passagem, representa uma benéfica exceção à regra na história do catolicismo.
O que há séculos vigorava oficialmente como tentativa de “encobrir o sol com peneira”, graças às atuais ações enquadradas no lava-jato religioso protagonizado pelo Papa argentino, volta e meia a imprensa internacional deixa a descoberto essas práticas jocosas nas áreas eclesiásticas, a exemplo da recente expulsão de um dos mais influentes membros da Igreja Católica da França, o Cardeal Phillippe Barbarin, que vinha acobertando há anos os padrecos franceses e ele próprio praticando a pedofilia ostensiva, impunemente.
Também no Brasil, o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cilio Pagoto, foi punido ao ser acusado de proteger casos de padres pedófilos expulsos de outras dioceses, inclusive de manter relações homossexuais na sede de sua arquidiocese, transformando-a em bordel. Mas, o quadro mais chocante veio a público aqui em Brasília, no último domingo (31/7), relatando a prisão de um pastor evangélico que vinha mantendo relações sexuais com a filha, desde quando ela tinha 7 anos, e continuava aos 14, com a agravante de transmitir o vírus HIV.
Aqui pra nós, que punição merece tal monstrengo? Cadeia, com banho de sol, equivale a prêmio. Na falta da penalidade de morte no Código Penal Brasileiro e diante do desinteresse de nossos legisladores, a alternativa seria promover um plebiscito para que o povo aprove a proposta de Emenda Constitucional, criando uma Lei justa e perfeita: capar os pedófilos, cortando os seus testículos a sangue frio, a fim de que não retransmitam suas taras aos descendentes.