O Vice-governador, Renato Santana, não compareceu a CPI da Saúde da Câmara Legislativa do Distrito Federal realizada nesta segunda-feira (15). Na seção suas posições seriam confrontadas com a versão da sindicalista Marli Rodrigues. A dupla deveria comparecer às 10h. O horário foi definido no último dia 3 pelos parlamentares que compõem a comissão. Santa argumentou que não teria mais nada a acrescentar ao que já foi dito.
A presidente do Sindicato dos Servidores na Saúde do Distrito Federal (SindSaúde), Marli Rodrigues, e Santana já tinham sido ouvidos separadamente.
Eles foram chamados para dar detalhes após divulgação de um áudio em que falam sobre um suposto esquema de pagamento de pelo menos 10% de propina no governo, em secretarias como Fazenda e Saúde.
Por causa da gravação, a Câmara chegou a antecipar o fim do recesso dos distritais que fazem parte da comissão, para que eles possam apurar os supostos pagamentos ilegais no GDF.
A expectativa é de que deem detalhe de um organograma entregue à CPI por Marli, que coloca o governador Rodrigo Rollemberg e a mulher dele, Márcia Rollemberg, como chefes de um suposto esquema no GDF.
A oitiva do ex-secretário de Saúde Fábio Gondim ficou para o dia 18 de agosto, às 10h. Ele ficou à frente da pasta por sete meses, deixando o cargo no dia 2 de março, quando foi substituído pelo atual gestor Humberto Fonseca.
Os parlamentares marcaram para as 10h do dia 19 de agosto a oitiva do subsecretário de Infraestrutura e Logística da secretaria, Marcello Nóbrega. Em um dos áudios, Marli e Santana dizem que ele faz parte de um “meio podre” na saúde. No organograma entregue por Marli, ele aparece ligado à primeira-dama.
O ex-diretor do Fundo de Saúde Ricardo Cardoso foi chamado para falar na Câmara no dia 25 de agosto, às 10h. Segundo as denúncias, ele é quem coordenava pagamentos no setor, favorecendo deputados distritais da base do governo.
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