Embora tenha sido prorrogada por mais 90 dias, a CPI da Pandemia está perto de terminar, disse seu presidente, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Na quinta-feira (12), a sessão que interrogava o ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi interrompida após o depoente acusar a CPI de atrapalhar a compra de vacinas. Deputado Federal, Barros é suspeito de ter influenciado negociações de vacinas por meio de atravessadores.
A conclusão dos trabalhos da comissão deve imputar cinco crimes ao presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, causar epidemia por omissão no combate à covid-19; curandeirismo, por preconizar tratamentos ineficazes; e advocacia administrativa, por usar o cargo para defender interesses de grupos privados.