Medida do BC chinês não foi suficiente para inverter tendência de baixa no mercado chinês e em Hong Kong, mas Bolsa de Tóquio se recupera
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HONG KONG e XANGAI – Os turbulentos mercados acionários da China recuaram novamente nesta quarta-feira, uma vez que o estímulo duplo do banco central chinês fracassou em convencer investidores de que Pequim tem capacidade para catapultar a segunda maior economia do mundo da recente desaceleração.
Após observar os preços de ações desabarem cerca de 25% em pouco mais de uma semana, o banco central da China entrou novamente em ação na noite de terça-feira, cortando taxas de juros e a de compulsório.
A reação dos dois principais índices acionários da China — que nunca são termômetros confiáveis da economia doméstica — foi tipicamente errática, oscilando entre ganhos e perdas de mais de 3% antes de encerrar o dia com recuo modesto.
A Bolsa de Xangai encerrou a sessão de quarta-feira em queda de 1,27%. No início chegou a perder 3,05% e durante o dia chegou a operar em alta de 4%, antes de retornar para o resultado negativo. Na segunda-feira a queda foi de 8,5% e na terça-feira de 7,63%.
A Bolsa de Hong Kong também fechou em baixa. O índice Hang Seng encerrou a sessão em baixa de 1,52%. Já a Bolsa de Tóquio se recuperou e encerrou a sessão de quarta-feira com forte alta de 3,26%. O índice Nikkei ganhou 570,13 pontos, a 18.376,83 unidades. Nas seis sessões anteriores, a bolsa japonesa registrou queda acumulada de 13%.
As principais bolsas da Europa abriram em baixa: Londres recuou 1,38%, Paris registrou queda de 1,60% e Frankfurt teve perda de 1,57%.
— O humor do mercado ainda é de aversão a risco. Por isso os mercados não reagiram tão fortemente às últimas medidas de Pequim e acreditam que é necessário fazer mais para restaurar a confiança de investidores — disse Grace Tam, estrategista de mercados globais da JP Morgan Asset Management.
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