Anotei aqui, há tempos, a preocupação dos vizinhos que moram nas Alterosas sobre o corte (eu disse corte, e não poda) das árvores ao redor do Mineirão.
Embora não se tenha um exemplo de vegetação como ocorre em Brasília, pode-se dizer que o local (que pertence à Universidade Federal de Minas Gerais), não é uma floresta – e exatamente por isso deveria ser preservado.
Como tal corrida está programada para acontecer uma vez por ano, é de se perguntar quantos anos essas árvores sobreviveriam sem o facão.
Sobre isso não me pergunte, mas sei a opinião do teatrólogo Pedro Paulo Cava, que enumera sua indignação e faz sugestões.
A indignação: pelo fato do corte realizado desrespeitar a UFMG, que sequer foi consultada sobre a destruição.
As sugestões: apelo à Justiça, via Ministério Público, para obrigar a Prefeitura a replantar os locais onde foi feita a lambança; e que a população se mobilize contra a corrida.
(Uma invasão das pistas seria desejável para inviabilizar essa corridinha que sequer é esporte; no caso, destruição.)
Participam da festinha de adolescentes as marcas Toyota Corolla e Chevrolet Cruze.
Imagino que um Porsche não pode participar da brincadeira.