O copiloto do voo 9525 da Germanwings, Andreas Lubitz, foi tratado por conta de problemas psiquiátricos que envolvem tendências suicidas antes de se tirar licença para pilotar. Segundo o promotor de Düsseldorf, Christoph Kumpa, não foram encontradas indicações de que ele teria tendências agressivas em relação a outras pessoas.
— Encontramos documentação médica que prova que não havia doença orgânica. Se ele teve algum problema físico, não foram encontrados indícios — disse Kumpa. — Lubitz teve mais visitas recentes a médicos, mas não haviam indicado tendências suicidas ou de agressividade contra outras pessoas. O copiloto passou por vários anos de tratamento.
De acordo com Kumpa, não há motivos claros para a queda do avião. Ele chegou a mencionar a possibilidade de se tratar de um homicídio-suicídio, mas se recusou a especular.
O CEO da Germanwings, Olivier Wagner, afirmou que “não consegue” dar resposta às famílias que perguntam a ele o que aconteceu no acidente. A comissão que investiga o passado de Lubitz tem mais de 50 pessoas.
O “New York Times” disse na sexta-feira que Lubitz teria um problema de visão que poderia impedir o prosseguimento de sua carreira. O fato poderia ter desencadeado novas crises psicossomáticas.