O projeto de construção de uma pista de gelo no Jardim Zoológico de Brasília estará disponível para consulta pública até 13 de junho no site da fundação. Interessados podem sugerir alterações, fazer críticas e avaliar a proposta de modo geral.
A previsão é que a pista tenha cerca de 4 mil metros quadrados, seja 80% coberta e inclua uma loja de produtos ligados à temática do frio. “Queremos transformar o zoo em um local mais agradável, com atrações para o dia todo”, aposta o diretor-presidente do Zoológico, Gerson de Oliveira Norberto.
Além da construção da pista, a população tem o mesmo prazo para opinar em outro edital, o da gestão da bilheteria, do estacionamento e de uma loja de conveniência do parque. “A ideia é criarmos um local de acolhimento”, define Norberto. Será escolhida uma única empresa para gerir os equipamentos, devido à posição estratégica dos três, na entrada.
Após a fase de consultas públicas, os projetos são avaliados e readequados juridicamente, para depois serem publicados os editais de concorrência. Com a cessão dos espaços a empresas privadas, a fundação prevê mais sustentabilidade financeira.
“Todo esse esforço é para que possamos atingir cerca de 40% de autonomia em recursos”, explica o diretor-presidente. Segundo ele, a arrecadação permitirá maior mobilidade para aplicar a verba em ações que tenham como mote a preservação ambiental.
O aviso das consultas públicas foi divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (29). Para participar, o interessado deverá enviar as contribuições devidamente identificadas com nome completo e cadastro de pessoa física ou de pessoa jurídica para o email: cpl@zoo.df.gov.br.
Acessibilidade no Jardim Zoológico
Um grupo de trabalho da administração do parque, em parceria com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) foi criado para criar o plano de acessibilidade.
Atualmente, o local conta com materiais em braile e acessibilidade para cadeirantes, mas o objetivo é atingir todo o público com deficiência. “Queremos que qualquer cidadão consiga acessar o parque todo sozinho, que decida para onde ir, que pesquise sobre o plantel sozinho”, planeja Norberto.
A previsão é cumprir todas as intervenções em até três anos. Entre as adaptações, estão veículos elétricos para transporte, placas em braile e chão tátil em todo o percurso de visitação.
O diretor-presidente adianta ainda que a fundação prepara mais dois editais para consulta pública. Um deles prevê a criação do Parque Dinossauros, com animais mecatrônicos, e um campo de minigolfe.
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