Inicialmente criado por um grupo de amigos como uma plataforma de aluguel, o grupo colaborativo Boomberang já é uma realidade na economia colaborativa no Distrito Federal. A ideia é simples: trata-se de um grupo no Facebook onde pessoas trocam experiências e contribuições sem envolver dinheiro. “Você precisa do furo, não da furadeira”, resume Amanda Elys, 23 anos, uma das criadoras.
A todo minuto são postados no Boomerang anúncios dos mais diversos tipos, mas sempre com o intuito de ir e voltar, tal qual um bumerangue. São doações, empréstimos e trocas – vendas são proibidas. A terapeuta holística Verônica Milhome, por exemplo, troca sessões de Theta Healing ou Barras de Access por uma identidade visual para sua clínica.
Com 13 mil pessoas e com o objetivo de trocar experiências e contribuições, a Startup está prestes a lançar um aplicativo e romper as fronteiras da capital. Atualmente, apenas brasilienses integram o Boomerang, que é seleto e aceita, no máximo, 100 novos usuários por dia. Cerca de 8 mil internautas aguardam na fila para fazer parte do coletivo.
O Boomerang surgiu em maio de 2015 e, para os criadores, é a economia colaborativa concretizada no dia a dia. “É a rede colaborativa 2.0. É o futuro em nossas mãos”, comemora Amanda.
Aplicativo – Na segunda-feira (29) os organizadores fizeram o pré-lançamento do aplicativo Boomer para os 50 usuários mais frequentes da plataforma. Todos devem dar feedback de sua experiência com o app para ajudar a evoluí-lo e entregar aos outros bommers um programa mais completo.
Com o aplicativo, a ideia do grupo é universalizar o Boomerang. “Queremos que as pessoas cheguem em Nova York, precisem de um adaptador de tomada e usem o Boomer para consegui-lo. Em troca, quem sabe, um café”, sonha Amanda Elys. Ainda não há previsão de lançamento do app, mas os organizadores pretendem apresentá-lo ainda em 2017.
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