Atos em alusão à tentativa de golpe frustrada em 2023, que completa um ano nesta segunda-feira (8), mobilizam a classe política, movimentos sociais e sociedade civil.
No Congresso Nacional, um dos alvos que foi invadido e depredado por vândalos, um evento ocorrerá às 15h, com a presença de Lula, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do STF, Luis Roberto Barroso, além de governadores, ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil e do Judiciário.
Proposto pelo próprio presidente da República, a solenidade, batizada de “Democracia Inabalada”, busca reafirmar a importância do regime democrático. “É um momento de festa para celebrar a democracia revigorada após os atos inaceitáveis de 8 de janeiro de 2023”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, no último dia 26. A expectativa do Congresso Nacional é reunir cerca de 500 convidados.
Entidades, movimentos sociais e partidos políticos também promoverão atos em diversas cidades do país. Centrais sindicais como a CUT convocaram as entidades filiadas a realizarem atividades em todo o país a fim de “marcar um ano da tentativa de golpe imposta por aliados do ex-presidente [Jair Bolsonaro], derrotado nas urnas em 2022”.
Em Brasília, as primeiras manifestações ocorreram nesse domingo (7). Partidos de esquerda e organizações sociais, incluindo a CUT-DF, promoveram o chamado Ato em Defesa da Democracia, no Eixão, altura da 208 Norte. A proposta de antecipar o evento era, além de aproveitar a concentração de frequentadores do chamado Eixão do Lazer, não concorrer com o ato oficial, na Esplanada.