Julho une o que há de melhor no instável clima brasiliense. Além das temperaturas mais amenas – até mesmo bem frias, para quem não está acostumado –, há também o comecinho da seca, que espanta as chuvas e permite muitos programas a céu aberto.
Há opções gastronômicas com cara de programa turístico, há locais perfeitos para papais e mamães curtirem com os filhos, cachoeiras bem perto da capital para os que procuram aventura e, mesmo para quem acha que conhece Brasília, pontos da cidade que merecem ser vistos com um novo olhar, garantindo uma redescoberta da beleza que existe na capital.
Para quem ainda está de férias na última quinzena de julho ou para aqueles que querem um fim de semana diferente, o Correio reuniu dicas de especialistas com o melhor a ser feito nesses dias.
Para aproveitar Brasília
Pôr do sol na Praça do Cruzeiro: A seca é a melhor época do ano para apreciar esse espetáculo no ponto mais alto do Plano Piloto, local da primeira missa de Brasília, em 1957. Um momento marcante para ver sozinho ou acompanhado.
Show do Alceu Valença: O autor do clássico Te amo Brasília vem tocar na capital. Show imperdível de um dos maiores artistas brasileiros. Em 23/7, no Centro de Convenções.
Fotografar os ipês: Os ipês-roxos já estão florindo e espalhados por toda a cidade. Vale muito a pena pegar uma bicicleta e sair para conhecer o máximo possível deles.
E tirar fotos, é claro.
Moranga de férias: Uma das festas mais tradicionais de Brasília vai fazer sua última edição de férias em 27/7, no Outro Calaf. É a chance de aproveitar sem precisar acordar cedo no dia seguinte.
Para famílias com crianças
CCBB Brasília: Até 18/07 está em cartaz a exposição e parque DiVerSom, de quarta-feira a domingo (o CCBB não abre às terças). Na exposição, os visitantes são convidados a interagir em um espaço multimídia que proporciona a vivência de uma série de experiências sensoriais e lúdicas, ampliando seu conhecimento sobre o som e sua capacidade de apreciação da música. O CCBB também possui diversos espaços para piquenique. A entrada é franca!
Visitar a 108/308 Sul: Igrejinha + laguinho de carpas do Bloco F: A primeira quadra de Brasília é um ótimo passeio com crianças. Na 108 sul fica também a banca de revistas mais antiga da cidade, atrás de duas ficus italianas de 50 anos que formam um portal que leva até a banca. O local é como um “minimercado” e oferece opções diversificadas para os consumidores: há de álbuns de figurinha a sorvetes, biscoitos e até complementos de alimentação como a ração humana. Na 308 Sul, no bloco F, há um laguinho com inúmeras carpas, de tamanhos e cores variadas. O laguinho é dividido em tanques e acima de um deles, há uma miniponte para as crianças (até 10 anos) se encantarem ao observar os peixes. Peça um pouquinho de ração para os peixes ao porteiro do prédio, ele tem.
Parque da Cidade: O “foguetinho do parque” (próximo aos Estacionamentos 12 e 13) faz parte das memórias afetivas de mães e pais que cresceram em Brasília nos anos 80. Além disso, no Estacionamento 10, muitos patos e gansos nadam no lago, e é possível alimentá-los. As crianças adoram!
Domingo no Eixão: Bons locais: na altura da 215 norte e na altura da 214 sul. Hoje é dia de Chefs no Eixos, evento gastronômico para toda a família e que acontece na altura da 108/308 Sul. Dica: chegue cedo para conseguir comer nos locais desejados sem enfrentar tanta fila.
Para quem quer comer diferente
Comer pamonha frita na feira de Vicente Pires: Uma travessura que vale cada caloria! A pamonha é feita em um lugar supersimples, mas só existe lá. A feira já é um ambiente superfestivo, comendo uma pamonha frita de café da manhã, então, é uma maravilha.
Comprar pães, salames e espumante para um piquenique na Praça dos Cristais: Gosto de comprar pães nas várias padarias artesanais que temos agora em Brasília e ir para a Praça dos Cristais porque foge do clichê do Parque da Cidade e é um ambiente bem incrível.
Tomar café da manhã no Jardim Botânico em meio às árvores: Adoro o café do Jardim Botânico porque tem aquele clima de piquenique. As mesas são no chão, com toalhas quadriculadas e árvores altas que dão um ar de floresta. E lá é mais friozinho, além de ter uma biblioteca para as crianças.
Tomar água de coco no píer do Lago Norte enquanto aprecia o pôr do sol: Às vezes, consigo roubar meu marido do trabalho e conseguimos ver o pôr do sol no Píer do Lago Norte. É lindo. Também dá para tomar água de coco de manhã cedo, durante a caminhada.
Para os aventureiros
Buraco das Araras: Com 105m de profundidade, o local é ideal para prática de rapel em seu paredão negativo. Também oferece uma trilha que leva até a lagoa subterrânea, que é uma das maiores atrações.
Cachoeira do Tororó: Também indicado para os amantes do rapel, mas não somente eles. As trilhas que levam à cachoeira, famosa entre os amantes da natureza que moram no DF e estados vizinhos, são um show à parte. E também é a que fica mais próxima de Brasília.
Chapada Imperial: Aqui, o visitante pode até escolher: são 50 cachoeiras espalhadas por 4.800 hectares de área de proteção ambiental. O local oferece três trilhas, com níveis de dificuldade diferentes. A curta, de 1km, permite até que crianças participem.
Cachoeira Indaiá — Salto do Itiquira: A trilha, que percorre 10km contando ida e volta, começa na Cachoeira do Indaiá, com 15m, subindo até o Salto do Itiquira, uma das maiores cachoeiras da América Latina, com 168m de altura. Programa ideal para qualquer um que ame a natureza.