A vinculação sugerida no subtítulo acima pode não estar equivocada, contudo certamente e muito superficial. Se você compreender com profundidade o que, de fato, significa o entrepreneurship (empreendedorismo), sem em nenhuma dúvida terá uma nova visão do que é advogar e potencialmente ser bem sucedido numa profissão tão competitiva quanto a Advocacia.
Muito além do que inicialmente abrir o próprio escritório, empreendedorismo não se limita apenas a uma questão de estrutura física. É uma questão de atitude e condicionamento mental. Empreendedorismo na Advocacia, ao contrário do que muitas pessoas pensam, pode ser aprendido e desenvolvido a partir de algumas técnicas, as quais requerem estudo e disciplina.
Quem se dedica inicialmente à Advocacia tem pela frente uma grande oportunidade profissional. E aqueles que se destacam acabam alcançando o sucesso e conquistando resultados invejados por todas as outras carreiras que envolvem conhecimento jurídico.
Atualmente, existem no Brasil cerca de 1.635 cursos e 315 mil vagas para estudar Direito, segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicados no Valor Econômico.Na visão do presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, “o mercado não vai conseguir absorver todo mundo”, e, por outro lado, “com o processo eletrônico na Justiça, não é mais necessário que alguém faça a carga do processo ou o acompanhe no Fórum”.
Portanto, a figura do advogado antigo e tradicional, que se valia de uma estrutura altamente burocratizada nos tribunais, está sendo substituída por um novo perfil: a do advogado empreendedor, que usa os avanços tecnológicos para inovar no mercado jurídico e se destacar.
(*) Especialista em advocacia contenciosa – OAB/DF 17.354
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