Guapuruvu morava no Eixo Leste-Norte, na altura da entrequadra 210/211. Em seu pé, ostentava uma placa de tombamento pelos solenes serviços prestados à cidade, espalhando sementeiras pelos quatro cantos da sua geografia – acudisse ou não o vento na tarefa; com isso, ajudava a plantar outras árvores da mesma família. E, não se pode esquecer, por causa de sua beleza. Uma espécie de mãe natureza.
Pois dia desses, passando pelo local, uma amiga descobriu que não somente a Guapuruvu havia sumido, como também sua certidão de nascimento. Talvez tenha restado sua raiz, mas não havia sinal dela por ali.
Aflita, pediu ao departamento competente para tais assuntos – no caso a Ouvidoria do GDF – para tentar saber de seu paradeiro e os porquês do sumiço. O assunto foi adiado para depois das comemorações do aniversário de Brasília.
Aguardemos a boa notícia sobre Guapuruvu, marcada para o próximo dia 24, segundo o canal competente. E esta seria: que ela já espalhou suas gentis sementeiras e que agora é só esperar que elas deem novas árvores, para deleite da minha amiga (espero que também seu, atento que está ao verde do DF).
E, certamente – quero imaginar –, para a alegria de toda a cidade.