Acompanho, passo a passo, nos diversos cadernos de esporte de nossa vibrante imprensa, críticas rotineiras à violência no futebol. Infelizmente, estava, no momento, assistindo a um jogo disputado nas canchas de países abaixo do Equador.
Parece repeteco: o cara de um time reclama de seu colega de profissão, sendo acalmado pelos jogadores de seu time e o juiz, de apito na boca, apontando um local imaginário onde a falta teria acontecido, enfiando a mão no bolso para encontrar o cartão adequado – amarelo ou vermelho? – para punir os valentões. (Mas nem sempre ele consegue encontrar a cor correta.)
Aquela frase que acompanha, quase sempre, o final dos comentários de nossos atentos comentaristas, fica no ar. A CBF promete fazer uma jogada para a arquibancada, os clubes fingem que vão condenar suas organizadas, enquanto o torcedor fica refém de uma situação que não provocou, aguardando outra hora para, mais uma vez, levar crianças e adolescentes ao campo. (No caso, arenas.)
Vai aqui uma sugestão de quem não entende nada de pugilato: como já tem muita gente que assiste jogo de pijama, via TV, é só liderar um abaixo-assinado pedindo que o telecatch futebolístico se mude para o Sportv3 – que adora porrada – e deixe o Sportv2 com o vôlei e Sportv1 apenas com o surfe e alimentação saudável.
Voltar para o inesquecível radinho de pilha também é uma saída. O iPhone, ídem.