Antes da inauguração de Brasília, a área que hoje é ocupada pela Candangolândia, pelo Núcleo Bandeirante e pelo Museu Vivo da História Candanga (antigo Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira) formava um só conjunto. Cada local tinha uma função: administrativa, comercial e hospitalar, respectivamente. O Núcleo Bandeirante era focado na atividade comercial, e, para atrair empresários, o governo decidiu que a região seria isenta do pagamento de impostos. Daí surgiu o primeiro nome do lugar, Cidade Livre. O Núcleo Bandeirante abrigou grande parte dos trabalhadores da construção de Brasília, por isso também era conhecido como Núcleo Pioneiro.
Função comercial
Em 1956, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) construiu as principais avenidas da então Cidade Livre. Como a área possuía função comercial, não eram fornecidos alvarás para residências. Os lotes eram cedidos em sistema de comodato, sem escritura definitiva, e tinham de ser devolvidos à Novacap no fim de 1959.
Com a inauguração da capital, os comerciantes foram transferidos, mas os moradores reivindicaram a fixação. Em 1961, toda a área foi batizada de Núcleo Bandeirante. A região também abriga hoje o Museu Vivo da Memória Candanga. Composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção da nova capital, o museu narra a história de Brasília desde sua construção até a inauguração, em 1960.
Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), de 2015, da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a população estimada do Núcleo Bandeirante é de 22.072 habitantes, com renda domiciliar real de R$ 5.226,97.