Com a volta às aulas, os ônibus do Distrito Federal passam a operar em horários normais a partir desta segunda-feira (13). Desde 13 de dezembro, a frota circulava em quantidade reduzida por causa das férias escolares e dos recessos de órgãos públicos.
Segundo o DFTrans, 227 das 860 linhas (26%) precisaram ser “ajustadas” devido à menor demanda. A maior parte das mudanças foi reduzindo o número de viagens.
“Os ajustes são feitos regularmente no meio e no fim do ano. Eles funcionam de forma proporcional à diminuição do número de passageiros. Este ano, o corte ficou em torno de 20%”, explica o diretor técnico do DFTrans, Márcio Antônio de Jesus. A página do órgão mostra o horário das linhas de ônibus.
Novos valores
No começo do ano, os valores passaram de R$ 2,25 para R$ 2,50 nas linhas circulares e alimentadoras do BRT (aumento de 11%); R$ 3 para R$ 3,50 (aumento de 16%) em linhas metropolitanas \”curtas\”; e de R$ 4 para R$ 5 (aumento de 25%) no restante das linhas, além do metrô.
As novas tarifas estão entre as mais caras do país. Na comparação com o primeiro semestre de 2015, a tarifa mais cara já acumula alta de 66%. Segundo o governo, com o reajuste, a estimativa é de economizar R$ 180 milhões.
A nova tabela foi anunciada no último dia útil de 2016, sob a justificativa de que esta é a única saída do governo para manter o sistema de transporte público funcionando. Segundo o GDF, o reajuste deve cobrir as gratuidades oferecidas a estudantes, idosos e deficientes. O Buriti diz subsidiar 50% dos custos do sistema.
Este é o segundo aumento nas passagens ocorrido na gestão do governador Rodrigo Rollemberg, que assumiu o Buriti em 2015. O anterior ocorreu em setembro do ano passado e gerou protestos. Até então, os valores do tíquete de ônibus eram os mesmos desde 2006 e os de metrô, desde 2009
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