Rejane Pitanga (*)
Horas após conceder entrevista ao Brasília Capital, na qual me apresento como pré-candidata a presidente do PT do Distrito Federal, fui surpreendida com um texto publicado no mesmo espaço em que a autora tenta desqualificar a minha candidatura.
Longe de querer alimentar polêmica, e reafirmando meu compromisso com a verdade, teço algumas considerações a respeito da assembleia à qual a pessoa se refere, que aconteceu há quase três décadas. Não farei declarações bombásticas, como esperam os algozes da classe trabalhadora. Apenas esclareço o que segue:
- Naquela assembleia, a categoria decidiu pela expulsão de nove diretores da Diretoria Colegiada do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), e meu voto foi contrário a essa decisão. Mas, lutando contra a verdade dos fatos, a autora do texto não cita isso.
- O texto publicado também não contextualiza o momento político daquela assembleia, que era de divergência com o governo.
- Na minha vida de militante de esquerda, tenho por princípio abominar a política do subterrâneo, aquela que se faz sem medir consequências.
- Com a confiança que a classe trabalhadora me concedeu, ocupei a presidência da Central Única dos Trabalhadores no Distrito Federal (CUT-DF), fui secretária de Estado da Criança e do Adolescente e deputada distrital.
- Quem me acompanha sabe que faço política, dentro das instâncias partidárias e sindicais, priorizando o diálogo direto e franco.
- Reafirmo aqui meu propósito de, sendo eleita presidente do PT-DF, atuar de forma coletiva e participativa, e, assim, reencantar a militância. Ou seja, trazer de volta a sensação de encanto de fazer parte de um partido de base, construído no dia a dia.
- Penso que só com um partido vivo e ativo nas cidades teremos força para enfrentar a extrema-direita e seus expoentes no DF, estes sim, verdadeiros inimigos da classe trabalhadora e das necessárias transformações sociais que o Brasil e o DF tanto precisam.
JUSTO
(Ceumar)
“Justo é o que cabe direito
É o rio no seu leito
Justo equilíbrio perfeito
Entre o dito e o feito
Entre o ato e o discurso
É o rio no seu curso
Justo é o que não falta
Justo é o que não sobra
Justo é o que não folga
Justo é o que não aperta
É o rio que se dobra
Que se enrosca feito cobra
Para alcançar a sua meta”.
(*) Professora aposentada e pré-candidata a presidente do PT-DF