Cleriston Pereira da Cunha, 45, conhecido como Cleusão do Ramalhão pode ter morrido por consequência das sequelas da Covid-19, em 2022, que o levou a 33 dias de internação. A perícia ainda investiga os motivos da morte do presidiário do dia 8 de janeiro, que sentiu-se mal ao tomar banho de sol na penitenciária da Papuda por volta das 10h da segunda-feira (20).
Nordestino – Cleusão era baiano e morava em Brasília há 20 anos. Ele estava entre os manifestantes pró-Bolsonaro que foram presos no dia 9 de janeiro, após invadirem e depredarem o Congresso Nacional, o Superior Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.
A defesa de Cleusão havia entrado com pedidos junto à Procuradoria Geral da República (PGR), para que ele fosse libertado, e pudesse responder por seus atos criminosos em casa, ou em um hospital, já que era latente o sofrimento que ele estava tendo por conta das comorbidades que o atingiram.
Avisos e remédios – A viúva de Clerison, Jane Duarte, 45, está avaliando se vai processar o Estado por causa da morte do marido. “Eu levava remédios para ele sempre que precisava. Todos sabiam das condições ruins da saúde dele. Levei um laudo médico, os advogados entraram com o pedido de liberdade provisória, mas nada disso adiantou, estou viúva, ele morto e nossos sonhos acabados”, destacou Jane em um desabafo.