Walberto Maciel
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) lançou na quinta, 14, começando pela rodoviária do Plano Piloto uma campanha de visibilidade contra o feminicídio.
Pelo menos uma centena de mulheres, vestidas de preto e amarelo, cores escolhidas para reforçar o combate ao machismo, estão espalhada pelo DF, com placas e panfletos.
As mulheres foram instruídas à conversarem com homens e mulheres para mostrar formas de combate a este mal social, que só neste ano matou mais de 31 mulheres no DF, praticamente o dobro do número de feminicidios em 2022, 17.
As mulheres que estão participando da campanha vão circular pelas rodoviárias e estações de metrô com uma placa com os dizeres; _É dever do homem combater a violência contra a mulher!
Mortes- O ano de 2023 vai ser encerrado com uma triste marca para os moradores do DF. O número de feminicidios praticamente dobrou comparando-se a números de 2022. Na grande maioria das vezes a mulher sofre a viole dentro da própria casa por parte do marido, companheiro, noivo ou namorado que não aceitam a liberdade que as mulheres conquistaram.
Ciúmes, abstinência sexual, autonomia financeira e alguns outros fatores, todos dentro do espectro do machismo são apontados como as principais causas da violência contra as mulheres.
Ana Rickman – As violências praticadas contra as mulheres vão desde a física, passando pela psicológica e chegando à patrimonial. Estas três fases foram sofridas e denunciadas pela modelo e apresentadora, Ana Rickman contra seu sócio e marido recentemente. Ana Rickman denunciou o marido com quem estava casada há 25 anos, depois que ele a agrediu dentro da própria casa a ameaçou caso procurasse ajuda e depois, a apresentadora descobriu que tem uma dívida de mais de 40 milhões que nunca lhe foi informada.
Combater a violência contra a mulher é dever do homem. Pratique esse combate, participe e denuncie pelo número 180.