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Quem não conhece a história de Francisco Cândido Xavier imagina que ele sempre foi um iluminado. Mas não é assim. Chico era uma pessoa comum que aceitou a disciplina imposta por um Mestre desencarnado chamado, Emmanuel.
Vidente desde os quatro anos de idade, Chico Xavier mantinha diálogo com a mãe desencarnada. Com mais idade, conheceu seu Mestre, que se apresentou como guia e exigiu dele três qualidades: disciplina, disciplina, disciplina.
Por muito tempo, Chico demonstrou ser uma pessoa frágil e insegura, mas pouco a pouco, o Mestre conseguiu fazer com que ele se tornasse forte, sábio e amoroso, assombrando o cientista Waldo Vieira, que afirmou: \”Chico foi a pessoa mais sábia que conheci na minha vida\”. O médium repetia que até aula de gramática recebeu dos espíritos.
Ser guiado por mestres encarnados é comum no Hinduísmo e no Budismo. Mas é possível o mestre ser desencarnado. Foi o caso de Chico.
Por sofrer desde os quatro anos de idade, quando perdeu a mãe, e por ser muito pobre, havia a possibilidade de desenvolver o \”complexo de coitadinho\” e não lutar para progredir. Talvez tenha sido essa a razão mais forte para Emmanuel ter sido tão duro com ele.
Chico passou incólume pelas quatro provas principais que atormentam os iniciados: dinheiro, sexo, vaidade e vaidade. Como médium, recebeu mais de 400 livros e doou todos os direitos autorais. Não se tem notícias de desvios na área sexual. Não aceitava elogios que pudessem despertar a vaidade. E, no final da vida, não deu mostras que terminasse fracassando na última prova: a segunda vaidade, a de ter superado as dificuldades, conhecida nos meios iniciáticos como Última Tentação.
Se Chico Xavier foi uma pessoa comum e venceu, é prova de que também somos capazes, porque todos, ao nascermos, ganhamos mestres desencarnados para nos guiar pelas portas da consciência e da intuição.