Chico Xavier ficou órfão aos quatro anos de idade. Adotado por uma senhora endemoninhada, apanhava todos os dias. Quando o humor piorava, ela o espetava com garfos. Certa vez, o obrigou a lamber uma grande ferida que o filho tinha na perna. Relata Chico que, no momento dessa tortura, sua mãe apareceu em espírito e derramou um pó colorido sobre a ferida, que sarou poucos dias depois. O tempo passou e seu pai casou-se com uma boa senhora, que o tratava como filho, cumprindo-se a Lei da Compensação.
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Chico ficou adulto e pensou em casar-se. Então, seu guia Emmanuel lhe avisou: \”Seus filhos serão seus livros\”. Mas não foi bem assim. Sua irmã, mãe de uma criança cega e portadora de uma deficiência nos músculos do pescoço que lhe impedia de engolir por conta própria, enlouqueceu e foi internada num hospício. Coube a Chico a tarefa de criar o sobrinho até os doze anos, quando ele desencarnou.
Periodicamente, a criança sofria crises e ficava muito agitada. Estranhamente, a mãe ficava boa e vinha cuidar do filho. Quando a crise passava, ela novamente enlouquecia. A loucura da mãe era provocada pelo filho, que saía do corpo durante o sono e a atacava.
Tratava-se da reencarnação de Robespierre, degolado durante a revolução francesa. Era obsessão de encarnado sobre encarnado. Só com a morte da criança a mãe pôde se libertar.
\”Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que supõe a vossa vã filosofia.”