Estudantes secundaristas protestam contra a PEC do Teto e a reforma do ensino médio, baixada por meio de Medida Provisória ocupando três unidades do Instituto Federal de Ensino de Brasília (IFB) em Samambaia, Estrutural e São Sebastião.
Eles entendem que a qualidade cairá já que a MP fragmenta o ensino médio e desobriga o ensino de disciplinas como artes e filosofia. Também são contra iniciativas que criminalizam o debate dentro das escolas, como o PL da Escola sem Partido.
Orçamento limitado
A PEC do Teto, pela qual o governo Temer limitará por 20 anos o orçamento ao crescimento inflacionário, é tida como a mais danosa.
A bancada do Distrito Federal parece estar desatenta, já que as novas regras também serão aplicadas na definição dos valores do Fundo Constitucional do DF, dinheiro que a União repassa todos os anos para bancar salários dos servidores da saúde, educação e segurança pública. A PEC também limitará, a partir de 2018, as verbas que o DF recebe para saúde e educação.
Redes sociais
Nas eleições, os candidatos buscam apoio em segmentos corporativos, como interesses de bancários, segurança e educação.
Na PEC do Teto, seis dos oito deputados federais, mostraram-se mais afeitos aos interesses dos banqueiros credores nacionais e internacionais: Izalci Lucas (PSDB); Fraga (DEM); Rogério Rosso (PSD); Ronaldo Fonseca (PROS); Augusto Carvalho (SD); e Laerte Bessa (PR).
Apenas Erika Kokai (PT) e Roney Nemer (PP) foram contra.
Fotos deles já circulam nas redes sociais. Resta saber se a memória do eleitor estará boa em 2018.
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