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Eleita presidente da Câmara Legislativa para o biênio 2015/16, a deputada Celina Leão (PDT) começou a se credenciar como possível herdeira do espólio político do ex-governador Joaquim Roriz (PRTB). Celina conquistou seu primeiro mandato na legislatura passada após ter sido chefe de gabinete da ex-deputada Jaqueline Roriz (PMN).
Oposicionista ferrenha
Quando a adesão ao governo Agnelo Queiroz (PT) se tornou quase unanimidade entre os 24 distritais, Celina manteve-se firme entre os quatro oposicionistas. Em 2013, filiou-se ao PDT e construiu uma boa relação com o deputado federal José Antônio Reguffe (eleito senador) e com o senador Cristovam Buarque, que mais tarde apoiaram a candidatura de Rodrigo Rollemberg (PSB) ao Buriti.
A gratidão de Rollemberg
Ao contrário do correligionário Joe Valle, que se manteve fiel ao petista em troca de cargos no GDF, Celina seguiu a orientação de Cristovam e Reguffe. Agora, Rollemberg reconheceu sua importância e trabalhou para elegê-la presidente da Câmara, conforme antecipou o Pelai, com exclusividade, na edição 186 (de 6 a 12 de dezembro) do Brasília Capital.
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O peso da “Mesinha” – 1
Eleita com os votos de 15 deputados, Celina Leão tratou de se reaproximar dos antigos aliados. Foi buscar no grupo de Roriz e do empresário Luiz Estevão (PRTB) o novo secretário-geral da Casa, Valério Neves Campos. De quebra, terá como vice a filha de Roriz, Liliane (PRTB), que indicou José Flávio de Oliveira para Secretaria-Executiva.
O peso da “Mesinha” – 2
A dupla vai comandar a chamada “Mesinha”, juntamente com os indicados do primeiro-secretário, Raimundo Ribeiro (PSDB), do segundo-secretário, Júlio César (PRB), e do terceiro-secretário, Bispo Renato (PR). Esse grupo é o responsável por todos os contratos privados e contratações de servidores da Câmara.
De bem com todos
Com essa postura, Celina deixou claro que tem um adversário – o PT –, muitos amigos – Reguffe, Cristovam e Rollemberg –, e uma legião de viúvas políticas que podem vir a ser adotadas por ela num futuro próximo. Essas pessoas estão à deriva com as aposentadorias dos ex-governadores Joaquim Roriz (por idade) e José Roberto Arruda (compulsória, devido a problemas com a Justiça).