O Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) decidiu, nesta terça-feira (11), inocentar a vice-governadora Celina Leão (PP), o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, o deputado federal Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF) e o administrador de Taguatinga, Renato Andrade, das acusações de corrupção passiva.
Todos os absolvidos exerciam mandato de distrital em 2016, quando a Operação Dracon identificou uma suposta negociação de propina em troca da liberação de emendas parlamentares para empresas de saúde e educação que possuíam, à época, contratos com o governo.
Em nota publicada nas redes sociais após a decisão, Celina diz que “sempre confiou na Justiça” e que “recebe com serenidade a sentença”. Reafirma, ainda, que sua conduta sempre foi “pautada na lisura, na ética e no compromisso com a coisa pública”. “A sentença reconhece de forma inequívoca a correção dos atos”, resume.
O deputado Júlio César, em tom semelhante ao adotado pela vice-governadora, destacou que o juiz Osvaldo Tovani, do TJDFT, evidenciou “a falta de evidências concretas de que os réus tivessem solicitado ou recebido a propina”. O advogado de defesa Daniel Gerber argumenta que a sentença “reforça a inocência do parlamentar”. “Desde o início, ele sempre confiou na Justiça e na certeza de sua integridade”, pontua.
Já o Bispo Renato salienta, também em nota, que a confirmação da absolvição “põe fim a um sofrimento que durava oito anos”. E acrescenta que a sua atuação “é baseada no compromisso com Deus, com a família, com a ética e a moralidade”.
Até o fechamento desta reportagem, o secretário Cristiano Araújo não havia se manifestado.